Em1896, o Estado cedeu o mosteiro ao Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria, que abriram os espaços da igreja e dos claustros oculto e ao acolhimento do povo.
Em 1910, os acontecimentos políticos que ocorreram em Portugal não permitiram que as religiosas continuassem e tiveram que sair de Portugal. Com a implantação da Republica foi publicado o decreto da expulsão dos religiosos.
Por decretos de 1912 3 1913, o governo concedeu os edifícios do mosteiro à Câmara Municipal e à Associação de Beneficência " Auxilio Maternal" para os fins indicados no mesmo decreto.
Para este efeito demoliram-se partes
consideráveis do antigo mosteiro e praticaram-se atos de verdadeira destruição
e vandalismo em todos os edifícios sem se realizar obra alguma.
Por não se ter preenchido o fim especial da
concessão o Estado tornou a tomar posse do Mosteiro de Santa Clara.
Pelo Decreto de 25 de Janeiro de 1927 e 12
de Junho do mesmo ano, o Ministério das Finanças autorizou ceder ao então
Ministério das Colónias as diversas dependências do extinto mosteiro. A direção
foi então entregue às Franciscanas Missionárias de Maria, que em 1928 voltaram
pela segunda vez com um objectivo bem determinado, ou seja, estabelecer uma
escola secundária para formar religiosas para enviar às missões do Ultramar e
ainda um infantário e ensino primário, acolhendo cerca de 400 crianças.
Embora encontrassem as instalações muito
degradadas e em mísero estado de conservação, souberam ultrapassar as
dificuldades com a ajuda do bom povo madeirense, em especial, do senhor Doutor
Romano de Santa Clara Gomes.
Desde 1943, este edifício de grande valor
historio e patrimonial da cidade do Funchal é classificado como Monumento
Nacional.
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